Sabemos que ter um membro amputado não é algo fácil para aceitar, são muitas readaptações para serem feitas físico e emocionalmente. Por isso hoje vamos focar em informar da melhor maneira como um parente ou cuidador de idoso profissional pode oferecer uma melhor qualidade de vida para o seu ente querido nessa nova condição.

Uma pessoa pode ter um braço, perna, dedo, mão amputada por diferentes motivos: complicação da Diabetes e da Síndrome do Pé Diabético, acidentes de trânsito, quedas, infecções generalizadas e tumores ósseos, mas o cuidado após a amputação segue de maneira muito semelhante para a grande parte dos pacientes.

A amputação de idosos mais frequentes são de membro inferior, especialmente de nível transtibial, de syme, chopart e pirogoff (amputações no pé). Apesar de menor frequência, também existem muitos idosos com membros superiores amputados também.

Os primeiros cuidados após a amputação

Imediatamente após a operação, a recuperação e cicatrização do membro amputado são as principais preocupações. Ambos são importantes para que o idoso possa iniciar logo a reabilitação e sendo possível o uso de prótese ela pode ser providenciada e adaptada.

Esse é um período onde será necessário utilizar muitos curativos (ou bandagens) especiais para a cicatrização de feridas para serem aplicadas sobre o membro, pois o principal objetivo é a cicatrização rápida da ferida cirúrgica.

O tratamento é intensivo, com terapia de compressão e aplicação de cremes, tudo isso é extremamente importante durante esse período, para garantir que o tecido da cicatriz mantenha-se macio e flexível, mas ao mesmo tempo se torne resiliente.

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A Adaptação após ter um membro amputado

Um idoso que tem um membro amputado costuma enfrentar um pouco mais de dificuldade do que pessoas mais novas no momento de realizar a fisioterapia e se adaptar a uma prótese. Pessoas mais velhas tendem a apresentar menor flexibilidade, elasticidade dos músculos e resistência dos ossos.

Outro grande desafio são os fatores psicológicos que envolvem esses pacientes, um novo mundo precisa ser descortinado para essas pessoas. O amparo profissional e familiar é essencial para superá-lo da melhor maneira possível. Existe vida de qualidade após ter uma parte do seu corpo retirada e muitas vezes essa verdade precisa ser relembrada por um longo período.

O cuidado integral que se torna necessário para uma pessoa que acaba de ter um membro amputado faz com que muitas vezes seja necessário a contratação de um cuidador de idosos ou até mesmo a permanência dele numa casa de repouso.

Confiar os cuidados de um ente querido não é abandono, mas uma maneira de oferecer o melhor tratamento que está ao seu alcance.

Nosso blog tem o objetivo de acolher e informar as famílias que estão nesse momento aprendendo a vencer dia após dia suas dificuldades para oferecer a melhor estrutura para o seu ente querido que está com a idade avançada.

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