A hipertensão arterial é uma realidade para 60 a 85% dos idosos, por esse motivo, é muito importante que o cuidador de um idoso, seja ele um familiar ou profissional, fique atento ao comportamento dessa pessoa e tendo qualquer suspeita procure um médico. Caso o diagnostico seja pressão alta a medicação adequada começará a ser ministrada.
Engana-se quem diz que os sintomas da hipertensão é dor na nuca, na cabeça ou nas vistas, nem sempre é assim, um idoso pode estar com a pressão alterada e só descobrir numa consulta médica sem ter apresentado nenhuma dessas queixas citadas acima.
Os idosos em estado pré-diabéticos ou obesos podem ter uma descarga maior da insulina que o próprio organismo produz. Esse excesso faz surgir umas substâncias que agem no cérebro e aumentam a absorção de sal nos rins, o que é motivo suficiente pra causar hipertensão arterial. Diabetes, menopausa e alcoolismo também são enfermidades que podem provocar pressão alta.
No site do Dr. Drauzio Varella ele afirma que “a partir da menopausa, as mulheres estão mais sujeitas a doenças cardiovasculares de modo geral e, mais especificamente, à hipertensão”. Alberto de Macedo Soares, seu entrevistado, afirma que “Na menopausa, há uma liberação menor de estrógeno, hormônio diretamente relacionado com o endotélio, órgão que sintetiza proteínas e hormônios e é responsável pela dilatação e contrição dos vasos sanguíneos. Menor produção de estrógeno torna vulnerável essa camada interna dos vasos, que deixa de liberar substâncias que levariam à dilatação dos vasos, o que provoca o aumento da pressão arterial”.
Até o final da década de 1990, considerava-se um idoso hipertenso, quando apresentava 16/9,5 de pressão, ou seja, 160mm/95mm de mercúrio. Depois, descobriu-se que valores de pressão arterial sistólica (máxima) entre 14 e 16 aumentam o risco de complicações. Por isso, o limite aceitável tornou-se mais rigoroso e considera-se hipertenso o idoso com pressão igual ou acima de 14/9.
No final de 2017, a Associação Americana de Cardiologia reclassificou estes números e passou a considerar passiveis de tratamento medicamentoso os indivíduos com pressão arterial igual ou superior a 13/8, ou 130×80 mmHg.
Não levar o tratamento de hipertensão arterial a sério é algo grave, pois, um idoso com tal diagnóstico tem maior chance de ter derrame cerebral, infarto, insuficiência renal e cardíaca.
Nosso blog tem o objetivo de acolher e informar as famílias que estão nesse momento aprendendo a vencer dia após dia suas dificuldades para oferecer a melhor estrutura para o seu ente querido que está com a idade avançada.
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